5 dicas valiosas para planejar gastos com alimentação nos Estados Unidos

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Para você que vai passar Férias lá Fora agora no final do ano e já está se descabelando com a alta do dólar (eu), hoje dicas boas para planejar o que vai gastar com alimentação e também exemplos de menu com preços de alguns restaurantes. Continue lendo

Produtos de beleza para comprar nos EUA

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Shampoo, condicionador, maquiagem, cosméticos de todos os tipos. Se há um lugar bom para se comprar estes produtos pelo melhor preço possível este lugar se chama Estados Unidos. Neste post irei dar algumas dicas de produtos imperdíveis para você trazer quando for a Orlando ou a qualquer cidade dos EUA.

Produtos para cabelos:

3 minute miracle, da Aussie: é um condicionador que tem efeito de hidratação em 3 minutos. Ele é denso como uma máscara de hidratação e surte efeito imediato. Parece mesmo milagre, e é baratinho (U$3,50). Se você comprar 4 potes terá produto para o ano todo.

3 minute miracle

3 minute miracle

Shampoo hi-end: nos EUA você compra shampoo bem barato, mas é sempre bom escolher um vidrão daquela marca mais cara para revezar com os mais simples. Há três marcas que recomendo:

– Paul Mitchell (especificamente o Awapuhi): o melhor cheiro do mundo. Esse é caro. Costuma custar U$30 por vidrão de 1 litro, mas vale cada centavo. Já consegui comprar na Ulta por U$16, porque estava rolando promoção.

Awapuhi Shampoo, Paul Mitchel. Ps: não compre o condicionador Detangler (tudo que o Awapuhi é bom o Detangler é ruim)

Awapuhi Shampoo, Paul Mitchel. Ps: não compre o condicionador Detangler (tudo que o Awapuhi é bom o Detangler é ruim)

– Redken: esse todo mundo conhece e sabe que no Brasil custa uma fortuna. O preço normal nos EUA é U$30 dólares por vidro de 1 litro, mas também já achei pela metade em promoção na Ulta. Dá uma olhada no preço praticado no Brasil. Certamente o mesmo custa no mínimo R$100 em lojinha chinquelingue. De for loja que paga imposto, R$250 com certeza.

– Bed Head, da Tigi: essa marca americana tem a mesma faixa de preço da Redken, mas é mais fácil encontrar em promoção. A linha Bed Head para hidratação é sensacional e, se procurar, acha shampoo e condicionador, ambos em embalagem de 750 ml, por menos U$30 dólares.

Bed Head Moisture Maniac

Bed Head Moisture Maniac

Produtos para a pele:

Lenços demaquilantes, da Neutrogena: recomendo comprar bastante e, além das embalagens de refil, compre também o potinho de plástico que conserva os lenços por mais tempo. Há outras marcas mais baratas, mas a neutrogena é a melhor. Um saquinho com 25 unidades custa U$5.

Fresh foaming cleanser, da Neutrogena: Demaquilante em forma de sabonete bom para lavar o rosto retirando os excessos de maquiagem. Uso todos os dias. Cada frasco custa R$6. Dois frascos duram o ano todo.

cleanser neutrogena

Bom para uso diário e é baratinho

Reconhecidamente o melhor lenço demaquilante do mercado

Compre a caixinha. Vale a pena, especialmente se não for usar os lenços todos os dias.

Compre a caixinha. Vale a pena, especialmente se não for usar os lenços todos os dias.

Cetaphil: melhor custo-benefício em termos de hidratante. De você usa muito, prepare-se para abandonar todos os outros. No Brasil o preço é ridículo de caro e lá nos EUA é ridículo de barato. Um frasco grandão custa US$8 no máximo. Já vi o mesmo frasco em uma farmácia aqui no Brasil por R$165. Me explica essa conta!

Linha completa - Para peles muito secas opte pelo Cetaphil Restoraderm

Linha completa – Para peles muito secas opte pelo Cetaphil Restoraderm

Maquiagem

Acho que para maquiagem vale um post exclusivo. A principal dica é não comprar nenhuma marca das mais baratinhas (Maybelline, Revlon, Loreal, Milani, Wet n Wild, etc) antes de ir ao Walmart. Lá você vai encontrar os melhores preços para estes produtos.

Batons e Blushes NIX: já falei sobre essa marca em outro post, mas sempre é bom lembrar que você terá que ir a uma Ulta para comprar. Os blushes e batons são o melhor custo-benefício.

Os blushes em pó são ótimos, mas os blushes em creme são sensacionais.

Os blushes em pó são ótimos, mas os blushes em creme são sensacionais.

Paleta de sombras Wet n Wild: se você quiser comprar sombras de qualidade por preço baixo a melhor opção são as paletas da Wet n Wild. Melhor marca de sombras dentre as baratinhas. Super pigmentadas e cremosas.

Paleta de sombra da Wet'n'Wild

Paleta de sombra da Wet’n’Wild

Acessórios

Pincel para maquiagem Real Techniques: para quem não quer gastar rios de dinheiro com pincéis da Mac, recomendo muito a linha da youtuber Samantha Chapman. O nome da marca dela é Real Techniques. Tenho quase todos e digo que são sensacionais! Não são baratinhos não, mas também não são super caros como os da Sigma (eu acho caro) e os da Mac (que de fato são uma fortuna). A questão é que não são tão fáceis de achar, mas na Ulta tenho certeza que tem e ouvi dizer que o Walmart iria começar a vender também. Recomento muuuuito esses pincéis para quem não tem muitos ainda. A linha é bem completinha e a qualidade é ótima.

Pincéis Real Techniques. Meus preferidos são os dual fiber, mas TODOS são ótimos.

Pincéis Real Techniques. Meus preferidos são os duo fiber que comprei na minha última ida à Ulta, mas TODOS são ótimos.

Pinça Tweezerman: Sabe aquela pinça que é ótima quando está nova e meses depois não presta mais? Pois é… compre uma Tweezerman nos EUA e tenha uma pinça eterna. Sério. É uma pinça cara. Acho que a mais humilde custa US$20, mas vale muito a pena. Se você cuidar dela terá uma pinça perfeita para sempre. A minha tem 3 anos e parece que comprei ontem.

Dinheiro bem gasto!!

Dinheiro bem gasto!!

 

Certamente vou me lembrar de mais coisas depois que publicar este post. Em breve espero fazer um post sobre produtos mais bacanudos nos quais vale a pena gastar uma graninha a mais (coisinhas de Sephora, por exemplo…). Até!

Fazendo compras nos Estados Unidos: como planejar e como gastar

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Depois de algumas experiências em planejar férias incluindo uma graninha para as “comprinhas”, eis as minhas principais dicas:

Se gostar de algo, compre. Se deixar para depois vai ficar sem!

Na primeira vez em que viajei eu ficava comparando preço entre uma loja e outra (noob!). E nessa, no meio das programações e do tempo que parece nunca ser suficiente para fazer tudo, muita coisa que eu queria muito comprar simplesmente ficou para trás. Pense o seguinte: no Brasil tudo é no mínimo o dobro do preço. Se lembrar deste “detalhe”, uma pequena diferença no valor de uma loja para a outra não compensa o tempo e o trabalho de ficar pesquisando. Se gostar (e puder pagar, lógico rsrs), compre logo. Melhor que passar o ano todo se arrependendo…

Com ou sem IOF, prefira cartão pré-pago

Com a atual (e malvada) mudança nas regras de cobrança de IOF, que vale agora também para o cartão pré-pago (Visa Travel Money e similares), muita gente vai preferir fazer compras no cartão de crédito mesmo. Sem dúvida é mais prático e ainda pode acumular pontos. No entanto, principalmente para quem nunca viajou para os Estados Unidos, essa pode ser uma armadilha e tanto, pois é muito mais difícil controlar os gastos. Afinal, no caso do cartão de débito, quando ele acaba é sinal de que você torrou tudo que tinha planejado… No de crédito, se não for uma pessoa muito organizada, pode perder a noção do quanto está gastando. São muitas compras, muitas mesmo, e depois de dias você se acostuma a comprar, comprar, comprar… Muito cuidado para não quebrar a banca! Vá com calma que quem sabe no ano seguinte não dá para voltar 😉

Imagine chegar no Walmart sem uma lista? Se fizer isso não irá comprar nada, ou, pior, irá comprar mal.

Imagine chegar no Walmart sem uma lista? Se fizer isso não irá comprar nada, ou, pior, irá comprar mal.

Faça uma lista, pesquise valores na internet e estabeleça limites

Sabe a primeira dica, de comprar sem pensar muito? Bom, ela não é tão maluca se colocada em prática junto com esta dica aqui ó: tenha uma lista com o quanto quer gastar com cada coisa e aí sim, quando ver algo que está na lista, compre. Dá para ter uma noção de todos os preços fazendo pesquisas na internet. Isso ajuda a planejar, antes de viajar, o que deseja de fato comprar. Imagine que você tem uma cota de X dólares para gastar, e percebe que aquela câmera vai consumir boa parte dela. Neste caso, antes de viajar e se deparar com este tipo de dilema, defina prioridades!

Difícil é respeitar os limites...

Difícil é respeitar os limites…

Não entre em frenesi!!!!

O ditado “quem nunca comeu melado quando come se lambuza” é verdade absoluta, especialmente no que diz respeito a brasileiros em Orlando/EUA. Tudo é tão mais barato que dá vontade de comprar o mundo. A pessoa chega num Walmart da vida e compra quinze quilos de MMs, dez potes de Pringles, e por aí vai. Parece aquelas gincanas em que quem encher mais o carrinho ganha um prêmio do final.

Outra coisa que acontece muito é a Síndrome da Bugiganga. A pessoa torra uma nota com lembrancinhas, que nos parques custam uma fortuna, e coisas que nem queria comprar. A verdade é que, mesmo tendo se planejando muito, uma hora a grana acaba, e a pior coisa é ter comprado um monte de porcarias, só porque essas porcarias no Brasil custam uma fortuna.

Infelizmente estamos acostumados a pagar muito pelas coisas, mas tente ter foco. Em resumo: compre o que tinha planejado comprar e tente não comer como louco, afinal não é à toa que os americanos estão gordos!

Siga sua lista ou acabará como eu, comprando cotonetes rsrsr...

Siga sua lista ou acabará como eu, comprando cotonetes rsrsr…

Tome como regra pagar MUITO barato

Considerando que atualmente (15/03/14) o dólar está alto, é preciso ser mais exigente com os preços. Infelizmente não dá mais para só multiplicar por 2….

Nunca entendi as pessoas que vão para os EUA e compram um Nike por mais de US$100 dólares só porque é lançamento, ou porque gostou. Cada um que use seu dinheiro como quiser, mas é triste ver tanto desperdício de verdinhas!

Lembro bem que na primeira vez que fui aos EUA depois de “velha” 😛 encontrei um tênis que tinha acabado de comprar no Brasil (na época por R$400) sendo vendido em um outlet por US$26. Guardei esses valores porque foi traumático rsrs. Desde então coloquei na cabeça que só compro nos EUA o que for realmente barato, pois há muitas opções. Por exemplo: no Outlet da Nike você encontra tênis de US$90, mas a maioria custa menos de US$50. Vou procurar sempre um tênis que tenha três requisitos: 1) confortável; 2) bonito; 3) barato, muito barato. Pode ser que o que eu mais goste não esteja com um bom preço. Então ele volta para a prateleira. Cada vez que viajo compro tênis, e nunca mais caro que US$30 ou no máximo US$40. O mesmo vale para roupas. Estabeleça um limite por peça e só compre algo mais caro do que esse limite se gostar muito. Um exemplo? Blusinhas na Forever 21 por não mais de US$18 dólares. Dá para achar muita coisa legal nessa faixa de preço.

E se quiser comprar coisas nos parques, estabeleça uma cota, pois é tudo muito caro...

E se quiser comprar coisas nos parques, estabeleça uma cota, pois é tudo muito caro…

Cuidado com a alfândega…

Quando você fala que vai para os EUA começa a chover gente te pedindo para comprar coisas de todos os tipos! Como regra, eu digo não para todas (exceto para os MUITO chegados, claro…), porque quero curtir férias e não virar sacoleira. Independente do que comprar lá, para você ou para os outros, lembre-se da fiscalização da alfândega. Não houve uma só vez em que eu não tenha passado as malas no raio-x, e em uma delas tive até que mostrar nota fiscal de equipamentos eletrônicos (que por “sorte” eu havia comprado no Brasil).

Os fiscais farejam iPad. Além disso, acho que eles se baseiam em alguns pré-conceitos (fundados e infundados) para parar as pessoas. Estou certa de que tenho cara de sacoleira, e dou sorte de nunca terem implicado com a quantidade de roupas e vidros de shampoo (apesar de um dos fiscais certa vez ter rido na minha cara rsrsrs). Para minha sorte, nunca precisei pagar nada, mas sei de histórias de fazer chorar. Não exagerem especialmente com eletrônicos. No fim das contas, ainda que te façam pagar alguma coisa por ter muitas roupas e coisas do tipo, o que pega mesmo são equipamentos eletrônicos, porque é mais fácil para eles levantarem os preços e enfiarem a faca. Caso queira “exagerar” sem declarar, prepare-se para arcar com as taxas + multa. No fim do ano quero comprar um Macbook novo e, sinceramente, prefiro me planejar para pagar o imposto devido…

Se tiver muitas malas, e todas elas abarrotadas, a chance de ser parado é maior.

Se tiver muitas malas, e todas elas abarrotadas, a chance de ser parado é maior.

Sobre macetes para não ser parado, não acredite neles. Se te perguntarem algo, fale a verdade. Afinal você está voltando para o Brasil, mas logo no primeiro dia não precisar ser tão brasileiro…

Quando chegar no Brasil, pare de comprar

Que me perdoe a economia nacional, mas é preciso lembrar que as férias acabaram e que tudo no Brasil custa uma fortuna. Depois de duas, três semanas fazendo compras e batendo perna todos os dias, a tentação de manter o hábito no Brasil é forte. Lembre-se: nada aqui é barato. Assim que pisar no aeroporto aceite que acabou e comece a juntar $ para a próxima.

Final de semana com uma Harley Davidson na Flórida!

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Esse vídeo é uma compilação de cenas do final de semana em que alugamos uma Harley Davidson para fazermos passeios na Flórida. A moto é incrível e sem dúvida foi uma experiência memorável. Recomendo muito!!

Se quiser saber mais sobre como alugar uma moto em Orlando, leia este post.

Viajando de moto nos Estados Unidos

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Por Douglas Machado

IMG_5975 Em janeiro desse ano (2014) realizei o sonho de pilotar fora do Brasil. De férias nos Estados Unidos, aluguei uma Harley-Davidson Electra Glide Classic por um fim de semana. Nesse post faço um relato da experiência e dou dicas práticas para quem tiver planos de pilotar por lá.

– Roupas, acessórios e a gafe tupiniquim

No dia anterior fui numa loja de roupas e acessórios comprar os equipamentos que nunca tive coragem de comprar no Brasil devido aos altos preços (jaqueta, calça, bota e luvas). Optei pela Cycle Gear, a maior da região. A loja é um colosso… tem de tudo. E o atendimento é ótimo. Sobre o atendimento, começo esse post narrando a pequena vergonha tupiniquim que passei por lá. Ao chegar na loja, me espanto com a falta de motos no estacionamento. Logo concluí o óbvio: poucos americanos usam a moto como veículo para o dia a dia. Ao entrar na loja o vendedor, muito atencioso, perguntou que moto eu tinha para poder me ajudar melhor. Minha moto é uma Yamaha Lander 250cc, moto boa no Brasil, considerada por aqui uma moto “grande”. Eu sabia que não tinha Lander por lá e que o padrão americano é mais elevado, então humildemente disse que tinha uma Yamaha trail “pequena”. Eis que o vendedor me pergunta: “tipo uma Ténéré 600?”. Timidamente digo que não, que era uma 250cc. A expressão de decepção do vendedor foi impagável…

– Pegando a moto

Tendo comprado o que precisava, fui na Eagle Rider no sábado de manhã buscar minha Harley. Novamente, excelente atendimento. Muitas opções de moto. Escolhi a Electra Glide por ser, em teoria, uma excelente cruiser. Digo “em teoria” porque apesar de ter moto desde 2004, só tive duas motos até então. Ao pegar a moto o vendedor me deu todas as instruções. Ensinou a usar o cruse control, o aparelho de som (sim, ela tem um som de excelente qualidade!) e todos os acessórios. A insegurança foi inevitável, já que iria pilotar uma moto grande pela primeira vez (motor 1700cc e mais de 300 kg) sendo que também era a primeira vez que pilotava nos Estados Unidos. Com bastante cuidado e fingindo ser experiente no assunto, saí da loja e fui para o hotel, onde minha esposa deixaria o carro para fazermos a primeira viagem: um bate e volta Orlando – Daytona Beach.

– Pegando a estrada

Saímos de orlando e pegamos I-4. Asfalto perfeito, diferente de qualquer coisa que exista no Brasil. Sinalização clara. Trânsito disciplinado. As duas poucas regras desrespeitadas por lá são: limite de velocidade e buzina. Para-se no pare, não se anda pelo acostamento, preferências são respeitadas. Ninguém força passagem. Não tem “espertos” furando fila nem coisas do tipo. A buzina é para quem deixa de fazer uso de sua preferência e fica parado “comendo mosca”. Ou seja, é só respeitar a sinalização que você viaja tranquilo. E tranquilidade não faltava na Electra Glide. Um grande para-brisa segurava o vento gelado daquele dia frio (cerca de 10 ºC). Os assentos, enormes, pareciam uma poltrona de uma sala confortável. Pés e braços esticados. Rádio via satélite transmitindo um bom rock’n’roll  em alta definição. Praticamente não há curvas nem ladeiras. Também não há mudanças na velocidade, pois mesmo quando há entradas/saídas para grandes rodovias, a quantidade de pistas aumenta. Cerca de uma hora e meia depois chegamos em Daytona Beach.

– Daytona Beach

A cidade é um ícone do automobilismo e do motociclismo. Na chegada logo se vê o famoso autódromo que sedia uma das competições mais conhecidas do mundo: a Nascar. Na rua principal (“Main Street”, literalmente), muitas lojas de moto e bares. Com certa dificuldade (pela falta de experiência com a moto), passamos pelas pequenas ruas e paramos em um estacionamento. Em seguida fizemos uma pequena caminhada pela orla. Sobre a orla, vale a pena destacar que a passagem de veículos é permitida. E o motivo é plausível: nessa imensidão de mais de 10 milhas foi onde começaram as corridas. Almoçamos no famoso “The Pier”. A comida deve ser boa para quem come siri (especialidade lá). O prato que comemos não era lá essas coisas e foi bem caro…

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– Voltando para Orlando

A volta foi tranquila. Curtimos a moto, o som e conversamos muito (mesmo rodando a 70 mph – equivalente a 112 km/h –  é possível conversar com o carona por conta do parabrisa). Ao chegar em Orlando, senti o peso da moto: dores nos braços por conta da embreagem pesada (afinal, o motor tem 1700 cc) e das manobras. No dia seguinte o passeio seria mais ousado: Miami.

– Bate e volta em Miami

As dores no braço incomodavam, mas nada me impediria de rodar os 600 km previstos para aquele dia. Aprendi a usar o cruise control e a viagem foi totalmente diferente. Sem me preocupar com o acelerador, sem curvas nem trevos/cruzamentos, deixei de ser um piloto e me tornei um passageiro (e de primeira classe!). Notei que a 70 mph todos os carros (inclusive ônibus e carretas) me ultrapassavam. Aumentei então para 80 mph (128 km/h). Fiquei um pouco preocupado com os patrulheiros rodoviários que, como nos filmes, ficam em seus possantes carros na beira da estrada. Mas ao perceber que ninguém trafegava numa velocidade inferior à minha, decidi mantê-la. Ainda assim, pude testemunhar várias “intervenções” da polícia. Chega a ser divertido: você olha no retrovisor e vê o sheriff vindo com tudo (e olha que eu estava a quase 130!). De repente ele “cola” na traseira de um determinado carro, cujo motorista sabe que precisa parar no acostamento. A cena se repetiu várias vezes…

Nosso plano inicial era conhecer Miami, mas na véspera optamos por aproveitar a viagem para fazer compras no Sawgrass Mills – afinal, espaço para a bagagem não faltava na moto. Almoçamos, compramos e pegamos a estrada por volta de 17h, horário em que o sol se põe por lá nessa época do ano. Vimos um pôr do sol lindo e logo escureceu. Novamente, viagem tranquila…

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Guia prático (e resumido) para quem quer alugar uma moto nos EUA:

  1. Roupas e acessórios: http://www.cyclegear.com . É uma das melhores lojas para motociclistas. Veja de uma vez o que você quer comprar para não gastar muito tempo na loja (você ficará fascinado com a quantidade de itens e os preços baixos).
  2. Aluguel da moto: http://www.eaglerider.com . Você tem que reservar com antecedência. Se for viajar, recomendo uma cruiser. Se quiser passear pela cidade, o melhor é pegar uma moto menor. O atendimento via email é impecável. Qualquer dúvida, é só acionar.
  3. Seguro: faça. Motos desse padrão custam em torno de US$ 20.000,00. Nas ruas sobram Porsches, BMWs, Buicks e etc. O trânsito é disciplinado e a criminalidade é baixa. Entretanto, se você esbarrar num carro desses ou tiver a moto furtada, terá uma bela dívida para pagar.
  4. Capacete: recomendo que compre um. Na maioria dos estados o uso do capacete é opcional. A locadora vai te emprestar um, mas é só um enfeite. Sequer tem viseira. Não queira pilotar numa noite fria sem viseira como eu pilotei…
  5. Combustível: você vai ter que aprender a abastecer sua própria moto, já que lá não tem frentista. É simples: pague um valor alto no caixa, dizendo a bomba onde você está (cerca de US 20.00 será mais do que suficiente se o tanque estiver vazio), abasteça com muito cuidado para não entornar e volte para pegar o troco (ou estornar o cartão).
  6. Regras de circulação: nada de “usar o bom senso”. Respeite as regras e pronto. Tem que parar no pare. Em faixa contínua não se troca de pista. Seta deve ser usada. E a preferência é SEMPRE do pedestre – que normalmente não olha antes de atravessar. As diferenças para o Brasil são poucas: 1) no sinal vermelho é possível dobrar à direita (exceto se o sinal estiver em forma de seta para a direita); 2) na maioria dos cruzamentos é possível converter à esquerda; 3) na cidade a pista do meio normalmente só é utilizada para conversões à esquerda.
  7. Moto: assista vídeos no Youtube sobre a moto que você vai alugar. Quanto mais conhecer a moto, melhor.
  8. GPS: recomendo alugar um (na própria locadora). Ele já virá ligado na bateria e acoplado no painel. É próprio para moto (pode ser manuseado de luva e resiste à chuva).
  9. Tempo: olhe a previsão do tempo na internet e vista-se adequadamente.