Dias muito intensos, antes do congresso, para conhecer cidades próximas a Amsterdã. Além do interior da Holanda, duas cidades na Bélgica: Bruxelas e Bruges, a cidade medieval conhecida como “Veneza do Norte”. Depois posto aqui o roteiro detalhado!
Dias muito intensos, antes do congresso, para conhecer cidades próximas a Amsterdã. Além do interior da Holanda, duas cidades na Bélgica: Bruxelas e Bruges, a cidade medieval conhecida como “Veneza do Norte”. Depois posto aqui o roteiro detalhado!
Uma das melhores coisas de viajar é relaxar e aproveitar as melhores comidas de cada lugar. Isso vale para restaurantes chiques mas vale também para as comidas típicas, comida de rua e as melhores lanchonetes.
Burgerbar: de acordo com quem provou, O MELHOR hamburguer. Batata-frita (frites) belga, que está em outro patamar de batata-frita, como todas que comi na Holanda e na Bélgica. OUTRO NÍVEL…….
Não é por acaso que o Greenwoods está no topo do TripAdvisor… Comida e atendimento excelentes… Wifi perfeito… Ambiente aconchegante…
Stroopwaffles são totalmente viciantes para comer com café. Duas massas de waffles tostadas com recheio de caramelo no meio.
Quem vai para Amsterdã e começa a procurar hotel rapidamente descobre que a hospedagem na cidade custa uma fortuna. Pesquisei muito, muito mesmo, até me decidir pelo Hotel Tourist Inn, que é uma mistura de hostel e hotel super em conta.
– Queria menor preço possível, já que ficaria 8 noites
– Wi-fi gratuito
– Se possível, quarto e banheiro individual, ainda que com cama de solteiro.
– Café da manhã
– Proximidade do local do evento de que iria participar (Universidade de Amsterdã)
– Proximidade da Centraal Station (já que meu voo de retorno sairia bem cedo)
Entrada do hotel. Há um aviso na porta dizendo que o hotel está lotado. Todo mundo em Amstedam em Junho…
Banheiro. A ducha é ótima, mas o banheiro fica molhado pois falta o desnível no box para conter a água.
Janela que dá para área de ventilação e corredor do quarto andar. Abaixo da janela fica o aquecedor do quarto.
Fiquei 8 noiteis no Hotel Tourist Inn. Dei algumas sortes, confesso. A primeira delas é que fiquei no prédio principal, que tem elevador, e a segunda é que meu quarto era no último andar, o que evitou aborrecimentos com barulho. Ainda sim em uma das noites uma galera fez um pouco de barulho, mas alguém se estressou e o barulho parou. Fora isso, foi silêncio total no quartos todos os dias depois de 23h.
Comodidades do quarto
O quarto individual é simples, mas tem banheiro individual, ar condicionado, secador, aquecedor, TV de tela plana e cofre digital.
Café da manhã
O café da manhã é simples, mas ótimo para quem não quer luxo. Pão integral, manteiga, queijos, embutidos, sucos, leite, cereais, café, ovo cozido e uma máquina de torrar pão. Ou seja, perfeito se considerar que é um hotel/hostel low-cost. Nada menos do que eu comeria em casa e o suficiente para não sair com fome do hotel logo de manhã. Importante chegar cedo para o café, que é servido de 8h às 10h, pois a reposição é fraca.
Wi-Fi
O wi-fi deixou a desejar muitas vezes. Houve algumas noites em que não havia conexão, mas no dia seguinte retornava. Mas em alguns dias fiz até Facetime, então deu pro gasto.
Localização
A localização é simplesmente perfeita. Fica dentro do bairro da luz vermelha, mas isso em Amsterdam é normal. A mulherada na vitrine não é nada de outro mundo lá e o local é seguro. Dá para chegar do Aeroporto de trem à Centraal Station, que fica a 5 minutos a pé do hotel. Muito prático. Cruzando duas ruas você chega no bairro mais bacaninha, o Jordaan, que tem ótimos restaurantes e cafés. Em 15/20 minutos você vai à pé até os principais dos Museus.
Preço
Alta temporada. Valor de 8 diárias: 520 euros. Uma pechincha para os padrões de Amsterdã! Você paga logo no check in e precisa deixar um depósito de 5 euros pela chave, que são devolvidos quando você faz o check out.
Facilmente eu ficaria novamente o Hotel Tourist Inn. Especialmente pela localização…
Aqui vai mais uma coleção de imagens, desta vez de vilarejos do norte da Holanda. Lindo demais e extremamente enriquecedor… O congresso está chegando, então o passeio foi ótimo para relaxar.
Essa foto foi tirada de dentro de um moinho usado para cortar madeira. O mecanismo é impressionante…
Mas a visita e degustação na fábrica de queijo… Me fez ficar com muita raiva do BRASIL, que não permite que se entre no país com queijo. Sacanagem!!!!!
Segundo dia de viagem, ainda tentando me recuperar da mudança de fuso horário (apenas tentando). Peguei um ônibus e fui para Bruges, uma cidade medieval da Bélgica que é de tirar o fôlego.
Há passeios de barco ao redor dos canais, mas a viagem mesmo é ficar olhando para o nada pensando em tanta história que esse lugar guarda…
As fotos não conseguem captar a atmosfera singular de Amsterdam… Ainda assim, aqui seguem as imagens do meu primeiro dia na cidade.
O voo me deixou morta. Ainda assim, o primeiro “compromisso” foi um passeio pelos deslumbrantes canais…
O hostel fica no bairro da luz vermelha, então no caminho para casa vejo prostitutas nas “vitrines”. #Só_em_Amsterdã!
Dá para capturar um pouco do visual da cidade nas fotos, mas o cheiro “suspeito”… só estando aqui! KKKKK…
No segundo dia… vamos para Bruges!
Hoje é dia de visitar o Museu Casa da Anne Frank, em Amsterdã. Este foi um dos livros que marcaram uma etapa importante da minha vida. Eu devia ter no máximo 13 anos. Me recordo de como os livros eram mais caros do que são hoje. Por isso mesmo, talvez, eu os tratava como relíquias. E esse inclusive li emprestado pela mãe de um amigo e passei cuidadosamente cada página. A gente lê tanta coisa, não é mesmo? Mas deste livro eu lembro inclusive dos lugares em que eu estava enquanto o lia, e de como me envolvi com a história triste da jovem Anne. Além disso, desde bem pequena eu tinha por hábito escrever em diários, e, curiosamente, por influência de meu tio, sempre me interessei por tudo sobre a Segunda Guerra Mundial. Daí dá para entender porque gostei tanto deste livro, mesmo sendo tão nova, e como estou ansiosa para conhecer o Anexo que já vi tantas vezes em documentários e fotos.
Se você não leu O Diário de Anne Frank, recomendo muito. É um livro lindo escrito por uma menina que teria um futuro brilhante se não tivesse sido vítima do holocausto. Sim, é uma história triste, e todo mundo sabe que ela morre. Ainda assim, leia. Não é uma leitura boba. Cada dia de Anne Frank dentro daquele anexo é uma lição de vida. E o otimismo dela diante das adversidades é uma motivação para aproveitarmos as tantas coisas boas que acontecem com a gente.
“Não acho que construir castelos de areia no ar seja uma coisa tão terrível, desde que você não leve isso muito a sério” (O Diário de Anne Frank)
O livro é uma edição dos diários da menina enquanto vivia em um esconderijo em Amsterdã com sua família até serem denunciados e levados para diferentes campos de concentração. Seu pai, Otto Frank, foi o único sobrevivente. Ao retornar ao local ele encontra os cadernos e posteriormente lança o livro, realizando o sonho da filha, que queria ser escritora.
Trata-se de uma das obras mais vendidas no século XX.